O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado
da Bahia (APLB) decidiu em reunião na tarde deste sábado (9) por dois
pontos a serem levados em contraproposta para o governo do estado - a
reunião continua na segunda-feira, quando a proposta deve ser
finalizada. Uma assembleia dos professores na manhã de terça deve
avaliar a contraproposta antes dela ser apresentada ao estado.
Segundo Rui Oliveira, primeiro-secretário da APLB,
os professores vão aceitar que o governo parcele o aumento pleiteado de
22% ao longo de 2012 desde que este valor seja válido para todos os
professores - de todos os níveis, incluindo aposentados e probatórios.
Os detalhes de como seriam esse parcelamento não foram discutidos ainda
pelos professores.
De acordo com Marilene Betros, da APLB, os
professores também querem a revogação da lei que transforma o vencimento
dos professores não licenciados em subsídio, aprovada na Assembleia
Legislativa em abril, e o pagamento dos salários cortados. "Nós fizemos
uma avaliação da greve, levantamento das ações e discutimos também as
últimas decisões da Justiça", diz, falando sobre a suspensão de liminar
pedida pelo governo que teve seguimento negado pelo STF.
No domingo, os professores fazem uma "feijoada
solidária" com ajuda de parentes na Assembleia Legislativa, onde alguns
continuam acampados em protesto,
A greve completa 60 dias neste sábado.
Proposta do governo
A última proposta apresentada pelo governo do estado – e rejeitada pelos docentes em assembleia no dia 5 deste mês –previa aumento real de 22% a 26% através de promoções nas carreiras, mas o parcelamento iria até abril do ano que vem.
A última proposta apresentada pelo governo do estado – e rejeitada pelos docentes em assembleia no dia 5 deste mês –previa aumento real de 22% a 26% através de promoções nas carreiras, mas o parcelamento iria até abril do ano que vem.
A proposta apresentada é de 7% de aumento em
novembro e outros 7% em abril de 2013. Além desses reajustes, o 6,5% já
concedido pelo governo seria mantido. Já para receber promoções, que
não incluiam aposentados nem licenciados, os professores teriam que
fazer um curso à distância, segundo a APLB.
Fonte:www.correio24horas.com.br
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