GREVE DOS PROFESSORES E COORDENADORES
MUNICIPAIS DE TEIXEIRA DE FREITAS
PARECE ATÉ BRINCADEIRA, MAS ESTAMOS EM GREVE HÁ QUASE UM MÊS E O NOSSO ILUSTRE PREFEITO SEQUER DIGNOU-SE EM ELE PRÓPRIO ATENDER AOS PROFESSORES. NA TENTATIVA DE CHEGAR-SE A UM ACORDO, APÓS RECORRER AO MINISTÉRIO PÚBLICO, O PREFEITO MANDOU ALGUNS DE SEUS REPRESENTANTES, POIS ELE MESMO NUNCA APARECE, PARA UMA REUNIÃO COM REPRESENTANTES DA CATEGORIA (APLB). FOI UMA REUNIÃO SEM DECISÕES. MARCOU-SE OUTRA REUNIÃO PARA OS PRÓXIMOS OITO DIAS. E LÁ ESTAVAM TODOS DE NOVO: DO LADO DE FORA UM MONTE DE PROFESSORES E COORDENADORES COM A EXPECTATIVA DE TÉRMINO DE GREVE E LÁ DENTRO NADA DE NOVO ACONTECIA, A NÃO SER, O FATO DE AGORA, O PREFEITO APARECIDO QUERER NOS OBRIGAR A VOLTAR ÀS SALAS DE AULA.
HOJE EM ASSEMBLÉIA, A DECISÃO FOI UNÂNIME: NÃO NOS CURVAREMOS AOS CAPRICHOS DESSE PREFEITO. CONTINUAMOS EM GREVE. E NÃO ADIANTA DIZER QUE A GREVE É NOSSA CULPA, POIS NÃO É. A GREVE É UM DIREITO NOSSO.
NÃO ESTAMOS PEDINDO NENHUM FAVOR, ESTAMOS EXIGINDO O QUE É NOSSO POR DIREITO.
A VERBA QUE VEM PARA A EDUCAÇÃO CADÊ????
PROFESSORES NA RUA, PREFEITO A CULPA É SUA!!!!
A LUTA CONTINUA...
Hoje dia já fazem 27 dias de greve e até o momento o que ouvimos falar da administração pública é que ingressaram com pedido na justiça para que os professores e coordenadores sejam obrigados a retornarem às atividades.
Recorremos ao nosso legislativo pedindo o veto da verba complementar. Consideramos que esta é uma forma que o Legislativo possui de se mostrar parceiro da categoria e coibir que o Executivo municipal governe, por si só, a cidade de Teixeira de Freitas, e ignore a tripartição de poder.
O pedido será votado na sessão ordinária desta terça-feira, 27 de setembro e nós estaremos lá na Câmara de Vereadores em peso!!!
A GREVE ACABOU
Aconteceu ontem, quarta-feira, 28 de setembro, mais uma reunião envolvendo representantes da APLB/Sindicato, Executivo municipal, Ministério Público e Poder Judiciário, para a negociação do fim da greve da categoria dos professores que já se estendia a quase um mês, paralisando cerca de 1500 profissionais, e mantendo mais de 25 mil alunos fora das salas de aula. Após assembléia com a categoria nesta quinta-feira, 29 de setembro, por força judicial, foi acordado retornar às aulas na próxima segunda-feira, 3 de outubro.
Houve, então, proposta por parte do Executivo de que, caso a categoria, e isso seria decidido em assembléia, aceitasse retornar para as salas de aula na próxima segunda-feira, 3 de outubro, a administração se comprometeria em equiparar o salário daqueles docentes que ganham, ainda hoje, menos de R$ 593,00, o que contemplaria aqueles que possuem apenas o magistério, e corresponde a apenas 120 profissionais.
A proposta foi lançada em assembléia na tarde desta quinta-feira, ficando a plenária dividia em voltar a trabalhar somente quando fosse expedida, de fato, liminar obrigando o retorno às salas de aula, o que excluiria o acordo e o benefício aos 120 professores, ou compactuar com o acordo, mas manter o clima de greve, bem como as reivindicações por melhorias, vencendo esta última proposta por uma maioria de 176 votos contra 143.
