29/12/2011

No Brasil, Bachelet critica a baixa participação de mulheres na política



Ex-presidente do Chile faz primeira missão como diretora da ONU Mulheres

BRASÍLIA. A ex-presidente do Chile Michelle Bachelet, que é secretária-geral adjunta das Nações Unidas e diretora-executiva da ONU Mulheres, disse ontem que é preciso aumentar com urgência a participação feminina na política. Lamentando que apenas 19% das parlamentares no mundo sejam mulheres, ela se reuniu com deputadas e senadoras brasileiras, no escritório da ONU em Brasília, em sua primeira missão no país como representante da entidade.
- Com mais mulheres no poder, poderemos falar de uma democracia verdadeira - disse.
Segundo Bachelet, que governou o Chile de 2006 a 2010, menos de 10% dos chefes de governo no planeta são mulheres. A ex-presidente chilena defendeu uma reforma política para mudar a situação. Uma das propostas é exigir que metade dos candidatos ao parlamento sejam mulheres.
Bachelet terá encontro nesta quinta-feira com a presidente Dilma Rousseff. Ela destacou o fatode visitar o Brasil no momento em que uma mulher governa o país. E elogiou a Lei Maria da Penha, afirmando que se trata da legislação mais avançada do mundo, ao tornar mais rigorosa a punição de agressões a mulheres no ambiente familiar.
A ONU Mulheres é a entidade das Nações Unidas que trata de questões de igualdade de gênero e empoderamento feminino. Cerca de 15 parlamentares brasileiras participaram do encontro.

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